Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 63
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1 E aconteceu,
no começo do trigésimo sexto ano em que os juízes governaram o povo de Néfi,
que Siblon se encarregou das coisas sagradas que Alma
havia confiado a Helamã.
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2 E ele era um
homem justo e andava retamente perante Deus; e procurava praticar
continuamente o bem e guardar os mandamentos do Senhor seu Deus; e o mesmo
fazia seu irmão.
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3 E aconteceu
que Morôni também morreu; e assim terminou o trigésimo sexto ano do governo
dos juízes.
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4 E aconteceu
que no trigésimo sétimo ano do governo dos juízes, um grande grupo,
composto de cerca de cinco mil e quatrocentos homens com suas mulheres e
filhos, saiu de Zaraenla para a terra que ficava ao norte.
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5 E aconteceu
que Hagote, que era um homem muito curioso, construiu um navio muito grande
nos limites da terra de Abundância, perto da terra de Desolação, e lançou-o
ao mar do oeste, perto da estreita faixa de terra que conduzia à
terra do norte.
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Alma 63:5-10
“Falando a [um] grupo de membros da Igreja no Pacífico Sul o Presidente [Spencer W.] Kimball observou: ‘O Presidente Joseph F. Smith, que é o presidente a Igreja, declarou: “Vocês, irmãos e irmãs da Nova Zelândia, quero que saibam que são descendentes do povo de Hagote”. Para os membros da Nova Zelândia isso bastou. Um profeta do Senhor falara’” (O Livro de Mórmon — Manual do Aluno, p. 277).
No entanto, a Nova
Zelândia provavelmente não foi povoada até 1250 ou 1300 CE, e as evidências
indicam que elas vieram pelo leste da Ásia e Indonésia, não pelas Américas (When was New Zealand first settled?, apenas em inglês). Meu entendimento
é que as evidências para as origens maoris é de várias linhas, incluindo DNA,
linguística e artefatos arqueológicos.
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6 E eis que
muitos nefitas e também muitas mulheres e crianças nele embarcaram com muitas
provisões e navegaram rumo ao norte. E
assim terminou o trigésimo sétimo ano.
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7 E no
trigésimo oitavo ano, esse homem construiu outros navios. E o primeiro navio
também voltou, nele embarcando muito mais gente; e eles levaram muitas
provisões, partindo novamente para a terra do norte.
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8 E aconteceu
que nunca mais se soube deles. E supomos que se tenham afogado nas
profundezas do mar. E aconteceu que um outro navio também partiu; e para onde
foi, não sabemos.
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9 E aconteceu
que nesse ano muita gente foi para a terra do norte; e assim terminou o
trigésimo oitavo ano.
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10 E aconteceu
que no trigésimo nono ano do governo dos juízes, Siblon também morreu e
Coriânton havia ido à terra do norte, em um navio, para levar provisões ao
povo que fora para aquela terra.
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11 Portanto, se
tornou necessário que, antes de sua morte, Siblon entregasse as coisas
sagradas ao filho de Helamã, que se chamava Helamã, sendo chamado pelo
nome de seu pai.
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Apesar de ser
difícil gravar em placas de metal, o autor acha necessário explicar que o
filho de Helamã, chamado Helamã, é “chamado pelo nome de seu pai.” Esse tipo
de redundância não seria esperado em gravuras em placas de metal.
“Não posso escrever senão poucas de minhas palavras, devido à dificuldade de
gravá-las em placas” (Jacó 4:1).
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12 Ora, eis que
todas aquelas gravações que se achavam em poder de Helamã foram
transcritas e transmitidas aos filhos dos homens por toda a terra,
excetuando-se as partes que Alma havia ordenado que não fossem
reveladas.
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13 Não
obstante, essas coisas deviam ser conservadas como sagradas
e transmitidas de uma geração à outra; portanto, nesse ano haviam
sido confiadas a Helamã, antes da morte de Siblon.
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14 E aconteceu,
também nesse ano, que houve alguns dissidentes que se juntaram aos lamanitas;
e novamente foram incitados à ira contra os nefitas.
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15 E também,
nesse mesmo ano desceram com um numeroso exército para guerrear o povo
de Moronia, ou seja, o exército de Moronia, sendo derrotados e repelidos
novamente para suas próprias terras, sofrendo grandes perdas.
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16 E assim
terminou o trigésimo nono ano em que os juízes governaram o povo de
Néfi.
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17 E assim
terminou o relato de Alma e de Helamã, seu filho, e também de Siblon, que era
seu filho.
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