Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 20
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Este capítulo é de
Isaías 10. Considere o quão difícil seria transcrever um capítulo inteiro de
Isaías em placas de metal. Não seria mais razoável para o autor referenciar
os escritos de Isaías e talvez fornecer algum comentário?
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1 Ai dos que
decretam leis injustas e que escrevem perversidades por eles prescritas;
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2 Para apartar
do juízo os necessitados e tirar o direito aos pobres de meu
povo; para que as viúvas sejam sua presa e para roubarem os órfãos!
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3 E o que
fareis vós no dia da visitação e na desolação que há de vir de
longe? A quem recorrereis para obter socorro e onde deixareis a vossa glória?
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4 Sem mim, eles
se abaterão entre os presos e cairão entre os mortos. Com tudo isto a sua ira
não se aplacou, mas ainda está estendida a sua mão.
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5 Ó assírio,
vara da minha ira, e a sua indignação é o cajado na sua mão.
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6 Enviá-lo-ei contra
uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor dar-lhe-ei ordem para
que lhe tome os despojos e roube-lhe a presa e ponha-o para ser pisado, como
a lama das ruas.
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7 Não obstante,
tal não é o seu desígnio nem o seu coração assim o imagina; mas em seu
coração pensa destruir e desarraigar não poucas nações.
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8 Pois diz: Não
são reis todos os meus príncipes?
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9 Não é Calno
como Carquêmis? Não é Hamate como Arpade? Não é Samaria como Damasco?
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10 Assim como
a minha mão fundou os reinos dos ídolos, cujas imagens de escultura
eram melhores do que as de Jerusalém e de Samaria;
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11 Como fiz a
Samaria e aos seus ídolos, não o farei igualmente a Jerusalém e aos seus
ídolos?
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12 Portanto, há
de acontecer que, havendo o Senhor terminado toda a sua obra no monte Sião e
em Jerusalém, castigarei o fruto do arrogante coração do rei
da Assíria e a glória da sua altivez.
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13 Pois ele diz:
Com a força da minha mão e com a minha sabedoria fiz essas coisas; porque sou
prudente; e removi as fronteiras dos povos e roubei os seus tesouros e, como
homem valente, derrubei os seus habitantes.
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14 E a minha
mão achou as riquezas dos povos como a um ninho; e como se ajuntam os ovos
abandonados, assim ajuntei eu toda a Terra; e não houve quem movesse a asa ou
abrisse a boca ou piasse.
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15 Gloriar-se-á o machado contra
quem corta com ele? Engrandecer-se-á a serra contra quem puxa por ela? Como
se a vara se movesse contra os que a levantam ou o bordão se levantasse como
se não fora lenho!
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16 Portanto, o
Senhor, o Senhor dos Exércitos, enviará magreza entre os seus gordos; e
debaixo da sua glória ele acenderá uma chama, como chama de
fogo.
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17 E a luz de
Israel virá a ser como fogo e o seu Santo como labareda; e abrasarão e
consumirão os seus espinheiros e as suas sarças num dia.
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18 E consumirá a
glória da sua floresta e do seu campo fértil, tanto alma como corpo; e será
como quando desmaia um porta-estandarte.
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19 E
o resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as
poderá contar.
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20 E
acontecerá naquele dia que os remanescentes de Israel e os
da casa de Jacó que escaparem nunca mais se apoiarão no
que os feriu, mas apoiar-se-ão, em verdade, no Senhor, o Santo de Israel.
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21 Os remanescentes retornarão,
sim, os remanescentes de Jacó, ao Deus forte.
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22 Porque
embora o teu povo, Israel, seja como a areia do mar, ainda assim um
remanescente dele retornará; a destruição decretada transbordará de
retidão.
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23 Pois o
Senhor Deus dos Exércitos fará uma destruição, determinada em toda a
terra.
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24 Portanto,
assim diz o Senhor Deus dos Exércitos: Ó povo meu, que habitas em Sião, não
temas o assírio; ele te ferirá com uma vara e contra ti levantará o seu
bordão à maneira do Egito;
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25 Pois daqui a
bem pouco a indignação cessará; e a minha ira, na sua destruição.
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26 E o Senhor
dos Exércitos levantará contra ele um flagelo, como a matança
de Midiã junto à rocha de Orebe; e como a sua vara estava sobre o
mar, assim também a levantará à maneira do Egito.
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27 E acontecerá
naquele dia que a sua carga será tirada do teu ombro, e do teu
pescoço, o seu jugo; e o jugo será despedaçado por causa da unção.
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28 Ele chegou
a Aiate, já passou para Migrom; em Micmás deixou as suas carruagens.
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29 Ultrapassaram
o caminho; alojaram-se em Geba; Ramá teme; Gibeá de Saul fugiu.
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30 Alça a voz,
ó filha de Galim! Faze-a ouvir até Laís, ó pobre Anatote!
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31 Madmena foi
removida; os habitantes de Gebim unem-se para fugir.
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32 Ainda
permanecerá ele nesse dia em Nobe; levantará a mão contra o monte da
filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.
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33 Eis que o
Senhor, o Senhor dos Exércitos, decepará o galho com violência; e os
de alta estatura serão cortados e os altivos serão humilhados.
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34 E cortará
com ferro os emaranhados das florestas, e o Líbano cairá pela mão de um
poderoso.
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