Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 43
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1 E então
aconteceu que os filhos de Alma andaram entre o povo para proclamar-lhes a
palavra. E o próprio Alma não conseguiu descansar e fez o mesmo.
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2 Ora, nada
mais diremos a respeito de suas pregações, a não ser que pregaram a palavra e
a verdade segundo o espírito de profecia e revelação; e pregaram segundo
a santa ordem de Deus pela qual foram chamados.
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3 E agora
retorno ao relato das guerras entre os nefitas e lamanitas, no décimo oitavo
ano do governo dos juízes.
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4 Pois eis que
aconteceu que os zoramitas se tornaram lamanitas; por conseguinte,
no começo do décimo oitavo ano o povo nefita viu que os lamanitas avançavam
contra eles; em vista disso prepararam-se para a guerra, sim, reuniram seus
exércitos na terra de Jérson.
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5 E aconteceu
que os lamanitas chegaram aos milhares e entraram na terra de Antiônum, que é
a terra dos zoramitas; e um homem chamado Zeraemna era seu comandante.
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6 E então, como
os amalequitas eram de natureza mais iníqua e mais propensos ao assassinato
que os lamanitas, Zeraemna, portanto, nomeou capitães-chefes para os
lamanitas; e eles eram todos amalequitas e zoramitas.
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7 Ora, ele
assim procedeu com o objetivo de preservar o ódio que sentiam contra os
nefitas, a fim de poder subjugá-los para realizar seus desígnios.
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8 Pois eis que
seu desígnio era instigar a ira dos lamanitas contra os nefitas: e isto ele
fez para conseguir grande poder sobre eles e também para adquirir poder sobre
os nefitas, submetendo-os ao cativeiro.
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9 Ora, o
desígnio dos nefitas era proteger suas terras e suas casas e
suas esposas e seus filhos, para poderem defendê-los das mãos de
seus inimigos; e também conservar seus direitos e seus privilégios, sim, e
também sua liberdade, para poderem adorar a Deus segundo seus desejos.
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10 Porque eles
sabiam que, se caíssem nas mãos dos lamanitas, todos os
que adorassem a Deus, o Deus vivo e verdadeiro
em espírito e em verdade, seriam destruídos pelos lamanitas.
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11 Sim, e eles
sabiam também do extremo ódio dos lamanitas contra seus irmãos, o povo
de Ânti-Néfi-Leí, conhecido por povo de Amon — e eles não queriam pegar
em armas, sim, haviam feito um convênio e não desejavam quebrá-lo —
portanto, se caíssem nas mãos dos lamanitas, seriam destruídos.
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12 E os nefitas
não permitiriam que fossem destruídos; portanto, deram-lhes terras para sua
herança.
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13 E o povo de
Amon deu aos nefitas grande parte de seus bens para manutenção dos exércitos;
e assim os nefitas foram compelidos, sozinhos, a resistir aos lamanitas, que
eram uma combinação dos filhos de Lamã e Lemuel e dos filhos de Ismael; e de
todos os dissidentes dos nefitas, que eram amalequitas e zoramitas, e
dos descendentes dos sacerdotes de Noé.
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14 Ora, esses
descendentes eram quase tão numerosos quanto os nefitas; e assim foram os
nefitas obrigados a contender com seus irmãos até o derramamento de sangue.
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15 E aconteceu
que quando os exércitos dos lamanitas se haviam reunido na terra de Antiônum,
eis que os exércitos dos nefitas estavam preparados para enfrentá-los na
terra de Jérson.
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16 Ora, o
comandante dos nefitas, ou melhor, o homem que havia sido designado para
ser o capitão-chefe dos nefitas — ora, o capitão-chefe assumiu o comando
de todos os exércitos dos nefitas — e chamava-se Morôni.
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17 E Morôni
assumiu todo o comando e a direção de suas guerras. E tinha apenas vinte e
cinco anos de idade quando foi designado capitão-chefe dos exércitos dos
nefitas.
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18 E aconteceu
que ele enfrentou os lamanitas nas fronteiras de Jérson e seu povo estava
armado com espadas e com cimitarras e com toda sorte de armas de
guerra.
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Alma 43:18, 20,
37-38
A única arma
pré-colombiana que eu descobri que era semelhante a uma espada era a
macuahuitl, que era feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um
bastão de críquete com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante
o suficiente para uma espada que é muitas vezes referida como a espada
asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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19 E quando os
exércitos dos lamanitas viram que o povo de Néfi, ou seja, que Morôni
preparara seu povo com couraças e com escudos nos braços, sim, e também com
escudos para proteger-lhes a cabeça e também estavam vestidos com roupas
grossas —
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20 Ora, os do
exército de Zeraemna não estavam preparados com tais coisas; tinham apenas
suas espadas e suas cimitarras, seus arcos e suas flechas, suas pedras
e suas fundas; e estavam nus, usando apenas uma pele que lhes cingia os
lombos; sim, e estavam todos nus, menos os zoramitas e os amalequitas.
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Anotação para Alma 43:18, 20,
37-38 acima
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21 Mas eles não
estavam armados com couraças nem escudos — portanto, ficaram com muito
medo dos exércitos dos nefitas em vista de suas armaduras, apesar de serem
muito mais numerosos que os nefitas.
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22 Eis que
aconteceu que não ousaram marchar contra os nefitas nas fronteiras de Jérson;
por conseguinte partiram da terra de Antiônum para o deserto e, viajando pelo
deserto, seguiram até perto da cabeceira do rio Sidon, a fim de entrarem na
terra de Mânti para tomarem posse da terra, porque não supunham que os
exércitos de Morôni descobrissem para onde haviam ido.
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23 Mas
aconteceu que tão logo partiram para o deserto, Morôni enviou espias ao
deserto para vigiar seu acampamento; e Morôni também, tendo conhecimento das
profecias de Alma, enviou-lhe alguns homens, pedindo-lhe que perguntasse ao Senhor aonde os
exércitos dos nefitas deveriam ir, a fim de defenderem-se dos lamanitas.
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24 E aconteceu
que a palavra do Senhor veio a Alma e Alma informou aos mensageiros de Morôni
que os exércitos dos lamanitas estavam marchando pelo deserto, para chegarem
à terra de Mânti e principiarem a atacar a parte mais fraca do povo. E esses mensageiros levaram a
mensagem a Morôni.
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25 Ora, Morôni,
deixando uma parte de seu exército na terra de Jérson para que de nenhuma
forma uma parte dos lamanitas entrasse naquela terra e se apoderasse da
cidade, tomou a parte restante de seu exército e marchou para a terra de
Mânti.
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26 E fez com
que todo o povo daquela parte da terra se juntasse para combater os
lamanitas, a fim de defender suas terras e seu país, seus direitos
e sua liberdade; por conseguinte, estavam preparados para a hora da chegada
dos lamanitas.
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27 E aconteceu
que Morôni fez com que seu exército se escondesse no vale próximo às margens
do rio Sidon, que ficava situado a oeste do rio Sidon, no deserto.
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28 E Morôni
espalhou espias por vários lugares, a fim de saber quando o exército lamanita
chegaria.
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29 E então,
como Morôni sabia da intenção dos lamanitas, que era destruir seus irmãos ou
subjugá-los e torná-los escravos a fim de estabelecerem um reino para si
próprios por toda a terra;
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30 E também
sabendo ele que o único desejo dos nefitas era preservar suas terras e
sua liberdade e sua igreja, não considerou pecado, portanto,
defendê-los por meio de estratagemas; assim descobriu, por intermédio de seus
espias, qual o caminho que os lamanitas iriam seguir.
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31 Por essa
razão dividiu o exército, levando uma parte para o vale e ocultando-a a leste
e ao sul da colina de Ripla;
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32 E o restante
ele ocultou no vale do oeste, a oeste do rio Sidon, e assim entrando pelas
fronteiras da terra de Mânti.
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33 Dessa forma,
havendo disposto o exército segundo seu desejo, estava ele preparado para
enfrentá-los.
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34 E aconteceu
que os lamanitas subiram pelo norte da colina onde se achava escondida uma
parte do exército de Morôni.
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35 E assim que
os lamanitas passaram pela colina de Ripla e entraram no vale e começaram a
atravessar o rio Sidon, o exército que estava escondido ao sul da colina,
comandado por um homem chamado Leí, avançou e cercou os lamanitas na parte
leste de sua retaguarda.
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36 E aconteceu
que quando perceberam que os nefitas avançavam contra eles pela retaguarda,
os lamanitas voltaram-se e começaram a lutar com o exército de Leí.
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37 E começou a
matança em ambas as facções, porém foi mais terrível entre os lamanitas,
porque sua nudez estava exposta aos violentos golpes dos nefitas
que, com suas espadas e cimitarras, os feriam mortalmente quase a cada
golpe.
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Anotação para Alma 43:18, 20,
37-38 acima
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38 Enquanto
isso, nas fileiras dos nefitas, apenas de vez em quando caía um homem pela espada
e por perda de sangue, pois achavam-se protegidos nas partes mais vitais do
corpo, ou seja, as partes mais vitais do corpo estavam protegidas dos
golpes dos lamanitas por suas couraças e seus escudos e seus
capacetes; e assim os nefitas continuaram a espalhar a morte entre os
lamanitas.
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Anotação para Alma 43:18, 20,
37-38 acima
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39 E aconteceu
que os lamanitas se apavoraram por causa da grande destruição entre eles e
começaram a fugir em direção ao rio Sidon.
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40 E foram
perseguidos por Leí e seus homens; e foram impelidos por Leí para as águas do
Sidon e atravessaram as águas do Sidon. E Leí deteve seus exércitos na margem
do rio Sidon, para que não o cruzassem.
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41 E aconteceu
que Morôni e seu exército enfrentaram os lamanitas no vale, na outra margem
do rio Sidon, e começaram a atacá-los e a matá-los.
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42 E os
lamanitas novamente fugiram deles em direção à terra de Mânti e foram outra
vez atacados pelos exércitos de Morôni.
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43 Ora, desta
vez os lamanitas lutaram ferozmente, sim, nunca se soubera que os lamanitas
houvessem lutado com tão grande força e coragem; não, nunca, desde o
princípio.
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44 E foram
movidos pelos zoramitas e amalequitas, que eram seus
capitães-chefes e comandantes; e por Zeraemna, que era seu capitão-chefe, ou
seja, seu principal chefe e comandante; sim, lutaram como dragões e muitos
dos nefitas pereceram em suas mãos, sim, porque eles partiram em dois
muitos dos seus capacetes e perfuraram muitas de suas couraças e cortaram os
braços de muitos; e assim os lamanitas lutaram com raiva feroz.
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Alguns apologistas
SUD argumentam que as espadas e cimitarras do Livro de Mórmon eram armas de
pedra ou algum outro material além do metal, porque nenhuma espada foi
encontrada no registro arqueológico e a metalurgia parece ter sido bastante
limitada nas Américas na época. Um dos problemas é o quão improvável seria
para essas armas causar o dano descrito aqui. Esse dano pode ser possível
para armas de aço (embora não pareça provável que até espadas de aço cortem
muitos braços), mas não para pedra ou outros tais materiais.
A única arma
pré-colombiana que eu descobri que era semelhante a uma espada era a
macuahuitl, que era feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um
bastão de críquete com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante
o suficiente para uma espada que é muitas vezes referida como a espada
asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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45 Não
obstante, os nefitas eram movidos por uma causa melhor, porque não
estavam lutando pela monarquia nem pelo poder, mas lutavam por seus
lares e sua liberdade, suas esposas e seus filhos e por tudo que
possuíam; sim, por seus ritos de adoração e sua igreja.
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46 E faziam o
que consideravam ser seu dever perante Deus; porque o Senhor lhes
dissera, bem como a seus pais: Se não fordes culpados
da primeira ofensa nem da segunda, não vos deixareis matar pelas
mãos de vossos inimigos.
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47 E novamente
disse o Senhor: Defendereis vossas famílias mesmo até o
derramamento de sangue. Por esta razão estavam os nefitas lutando com os
lamanitas, a fim de defenderem-se, defenderem suas famílias e suas terras,
seu país e seus direitos e sua religião.
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48 E aconteceu
que quando viram a ferocidade e a ira dos lamanitas, os homens de Morôni
quiseram recuar e fugir deles. E Morôni, percebendo seu intento, enviou-lhes
mensagens que lhes inspiraram o coração com estes pensamentos —
sim, pensamentos sobre suas terras, sua liberdade, sim, sua libertação do
cativeiro.
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49 E aconteceu
que eles voltaram a atacar os lamanitas e clamaram a uma só voz ao
Senhor seu Deus por sua liberdade e sua libertação do cativeiro.
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50 E começaram
a resistir aos lamanitas com vigor; e na mesma hora em que clamaram ao Senhor
por sua liberdade, os lamanitas começaram a fugir deles; e fugiram até às
águas do Sidon.
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51 Ora, os
lamanitas eram mais numerosos, sim, mais que o dobro dos nefitas. Não
obstante, foram perseguidos de tal forma que se juntaram em um só grupo, no
vale às margens do rio Sidon.
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52 Assim, os
exércitos de Morôni cercaram-nos, sim, pelos dois lados do rio, pois eis que
a leste se achavam os homens de Leí.
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53 Assim,
quando Zeraemna viu os homens de Leí a leste do rio Sidon e o exército de
Morôni a oeste do rio Sidon e viu que estavam cercados pelos nefitas, o
terror apoderou-se deles.
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54 Ora, Morôni,
vendo seu terror, ordenou a seus homens que cessassem de derramar o sangue
deles.
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