Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 2
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1 E aconteceu
que no começo do quinto ano do seu governo, o povo começou a contender;
porque um certo homem chamado Anlici, sendo um homem muito astuto, sim, um
homem sábio quanto à sabedoria do mundo e pertencente à ordem do homem que
matara Gideão com a espada e fora executado de acordo com a
lei —
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A única arma
pré-colombiana que eu descobri que era semelhante a uma espada era a
macuahuitl, que era feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um
bastão de críquete com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante
o suficiente para uma espada que é muitas vezes referida como a espada
asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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2 Ora, esse
Anlici havia, por sua astúcia, atraído muita gente; e eram tantos que
começaram a tornar-se muito poderosos; e começaram a esforçar-se para fazer
de Anlici rei do povo.
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3 Ora, isso foi
alarmante para o povo da igreja, como também para todos os que não haviam
sido atraídos pelas persuasões de Anlici; pois sabiam que, de acordo com a
lei, estas coisas deveriam ser resolvidas pela voz do povo.
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4 Portanto, se
fosse possível a Anlici vencer pela voz do povo, ele, sendo um homem
iníquo, privá-los-ia de seus direitos e privilégios na igreja; pois
era seu intento destruir a igreja de Deus.
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5 E aconteceu
que o povo se reuniu em toda a terra, cada um segundo a sua opinião, a favor
ou contra Anlici, em grupos separados, havendo muitas disputas e
grandes contendas entre eles.
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6 E assim se
reuniram para expressar suas opiniões sobre o assunto; e
apresentaram-nas aos juízes.
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7 E aconteceu
que a voz do povo foi contrária a Anlici, de modo que não foi proclamado rei.
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8 Ora, isso
encheu de alegria o coração dos que estavam contra ele, mas Anlici incitou os
que estavam a seu favor a encolerizarem-se contra os que não o apoiavam.
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9 E aconteceu
que se reuniram e consagraram Anlici como rei.
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10 Ora, quando
Anlici foi proclamado rei, ordenou-lhes que pegassem em armas contra seus
irmãos; e isto fez para poder subjugá-los.
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11 Ora, o povo
de Anlici se distinguia pelo nome de Anlici, sendo eles
chamados anlicitas; e os outros eram chamados nefitas ou povo
de Deus.
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12 Os nefitas,
portanto, sabendo do intento dos anlicitas, prepararam-se para enfrentá-los;
sim, armaram-se com espadas e com cimitarras e com arcos e com flechas
e com pedras e com fundas e com todo tipo de armas de guerra de
toda espécie.
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A única arma
pré-colombiana que eu descobri que era semelhante a uma espada era a
macuahuitl, que era feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um
bastão de críquete com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante
o suficiente para uma espada que é muitas vezes referida como a espada
asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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13 E assim
estavam preparados para enfrentar os anlicitas, quando chegassem. E foram
nomeados capitães e capitães-mores e capitães-chefes, de acordo com o seu
número.
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14 E aconteceu
que Anlici armou seus homens com todo tipo de armas de guerra de toda
espécie; e também nomeou chefes entre seu povo, para conduzi-los à guerra
contra seus irmãos.
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15 E aconteceu
que os anlicitas chegaram à colina de Aniú, que ficava a leste do rio
Sidon, que corria perto da terra de Zaraenla; e ali começaram a fazer
guerra aos nefitas.
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16 Ora, sendo
Alma o juiz supremo e governador do povo de Néfi, subiu, portanto,
com seu povo, sim, com seus capitães e capitães-chefes, sim, à frente de seus
exércitos, para guerrear os anlicitas.
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17 E começaram
a matar os anlicitas na colina a leste de Sidon. E os anlicitas lutaram
contra os nefitas com grande força, tanto que muitos nefitas caíram diante
dos anlicitas.
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18 Não
obstante, o Senhor fortaleceu a mão dos nefitas, de modo que mataram os
anlicitas em tão grande carnificina que estes começaram a fugir.
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19 E aconteceu
que os nefitas perseguiram os anlicitas durante todo aquele dia e mataram-nos
em grande carnificina, tanto que foram mortos doze mil quinhentos e
trinta e dois anlicitas; e os nefitas perderam seis mil quinhentas e sessenta
e duas almas.
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20 E aconteceu
que Alma, quando já não pôde mais perseguir os anlicitas, fez o povo armar
suas tendas no vale de Gideão, nome que havia sido dado por
causa daquele Gideão que fora morto pela espada de Neor; e
nesse vale os nefitas armaram as tendas para passar a noite.
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A única arma
pré-colombiana que eu descobri que era semelhante a uma espada era a
macuahuitl, que era feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um
bastão de críquete com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante
o suficiente para uma espada que é muitas vezes referida como a espada
asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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21 E Alma
enviou espias para seguirem os remanescentes dos anlicitas, a fim de conhecer
seus planos e conspirações, para assim defender-se deles e evitar que seu
povo fosse destruído.
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22 Ora, os que
ele tinha enviado para espionarem o acampamento dos anlicitas chamavam-se
Zerã e Amnor e Mânti e Límer; estes são os que foram, com seus homens,
espionar o acampamento dos anlicitas.
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23 E aconteceu
que no dia seguinte voltaram ao acampamento dos nefitas com grande pressa,
tomados de grande assombro e com muito medo, dizendo:
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24 Eis que
seguimos o acampamento dos anlicitas e, para nosso grande assombro,
vimos na terra de Minon, acima da terra de Zaraenla, no caminho da terra
de Néfi, uma numerosa hoste de lamanitas; e eis que os anlicitas se
juntaram a eles;
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25 E estão
atacando nossos irmãos naquela terra; e estes estão fugindo deles com seus
rebanhos e suas esposas e seus filhos, em direção a nossa cidade; e a menos
que nos apressemos, tomarão nossa cidade; e nossos pais e nossas esposas e
nossos filhos serão mortos.
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26 E aconteceu
que o povo de Néfi tomou suas tendas e partiu do vale de Gideão em direção a
sua cidade, que era a cidade de Zaraenla.
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27 E eis que
quando atravessavam o rio Sidon, os lamanitas e os anlicitas, quase
tão numerosos quanto as areias do mar, caíram sobre eles para
destruí-los.
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28 Todavia os
nefitas foram fortalecidos pela mão do Senhor, tendo orado fervorosamente
para que ele os livrasse das mãos de seus inimigos; portanto, o Senhor
ouviu-lhes o clamor e fortaleceu-os; e os lamanitas e os anlicitas caíram
diante deles.
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29 E aconteceu
que Alma lutou contra Anlici de espada em punho, corpo a corpo; e lutaram
com grande energia um contra o outro.
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Considere as chances
disso.
Alma não era apenas
o juiz supremo e governador da nação nefita (Alma 2:16) e sumo sacerdote da
Igreja (Mosias 29:42), parece também que ele era um guerreiro capaz.
Acrescente a isso o
improvável evento de que os líderes dessas duas facções dentro dos nefitas
(os anlicitas e o restante dos nefitas) lutariam um contra o outro. Considere
o tamanho desses exércitos - no dia anterior havia 12.532 anlicitas mortos em
batalha e 6.562 nefitas mortos em batalha (Alma 2:19). Essas mortes extensas
indicam exércitos de números ainda mais maciços, mas esses líderes principais
de cada facção acabam fazendo uma batalha direta e individual entre si.
Então, quando Alma
matou Anlici, ele continuou a lutar diretamente, cara a cara com o rei dos
lamanitas (Alma 2:32).
Além disso, observe
o uso da palavra “espada” nos versículos 29 e 31. A única arma pré-colombiana
que eu descobri que era semelhante a uma espada era a macuahuitl, que era
feita com uma tábua de madeira de forma semelhante a um bastão de críquete
com lâminas de obsidiana montadas nas bordas. É semelhante o suficiente para
uma espada que é muitas vezes referida como a espada asteca.
No entanto, o
macuahuitl não parece se encaixar no período de tempo do Livro de Mórmon.
“Alguns grupos do México central, principalmente na transição entre o
começo e o fim do período pós-clássico, provavelmente desenvolveram essa
arma” (ênfase adicionada, Dr. Marco Antonio Cervera Obregón, “The macuahuitl:
an innovative weapon of the Late Post-Classic in Mesoamerica,” Arms &
Armour, Vol.3, Nov. 2, 2006, p. 146, artigo de um periódico de pesquisa, apenas em inglês). O período
pós-clássico é entre 900 dC e a conquista espanhola.
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30 E aconteceu
que Alma, sendo um homem de Deus e muito exercitado na fé, clamou,
dizendo: Ó Senhor, tem misericórdia e poupa-me a vida, a fim de que eu sirva
de instrumento em tuas mãos para salvar e preservar este povo.
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Anotação para Alma 2:29-32 acima
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31 Ora, tendo
Alma dito estas palavras, lutou novamente contra Anlici; e foi fortalecido,
de modo que matou Anlici com a espada.
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Anotação para Alma 2:29-32 acima
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32 E lutou
também contra o rei dos lamanitas; o rei dos lamanitas, porém, fugiu da
presença de Alma e enviou seus guardas para lutarem contra Alma.
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Anotação para Alma 2:29-32 acima
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33 Mas Alma,
juntamente com seus guardas, lutou contra os guardas do rei dos lamanitas até
matá-los e fazê-los retroceder.
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34 E assim
limpou o terreno, ou melhor, a ribanceira que ficava no lado oeste do rio
Sidon, jogando nas águas do Sidon os corpos dos lamanitas que haviam sido
mortos, para que seu povo tivesse espaço para atravessar e lutar contra os
lamanitas e os anlicitas no lado oeste do rio Sidon.
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35 E aconteceu
que quando todos haviam atravessado o rio Sidon, os lamanitas e os anlicitas
começaram a fugir deles, não obstante serem tão numerosos que nem podiam ser
contados.
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36 E fugiram
dos nefitas em direção ao deserto que ficava a oeste e ao norte, além das
fronteiras da terra; e foram perseguidos e mortos com todo o vigor pelos
nefitas.
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37 Sim, foram
atacados por todos os lados; e foram mortos e rechaçados até serem dispersos
no oeste e no norte, até alcançarem o deserto que era chamado Hermontes; e
essa era a parte do deserto infestada por animais selvagens e vorazes.
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38 E aconteceu
que muitos pereceram no deserto devido a seus ferimentos e foram devorados
pelas feras e também pelos abutres do ar; e seus ossos foram encontrados e
amontoados sobre a terra.
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