Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 53
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1 E aconteceu
que puseram guardas para vigiar os prisioneiros lamanitas e obrigaram-nos a
enterrar seus mortos, sim, e também os mortos dos nefitas; e Morôni colocou
homens para vigiá-los enquanto executavam seus trabalhos.
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2 E Morôni
dirigiu-se à cidade de Muleque, com Leí; e assumiu o comando da cidade e
passou-o a Leí. Ora, eis que esse Leí era um homem que havia estado com
Morôni na maior parte de suas batalhas; e era um homem como Morôni
e regozijavam-se com a segurança um do outro; sim, amavam-se um ao outro e
eram também amados por todo o povo de Néfi.
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3 E aconteceu
que depois de haverem os lamanitas terminado de sepultar seus mortos e também
os mortos dos nefitas, foram levados de volta à terra de Abundância; e
Teâncum, por ordem de Morôni, fez com que eles começassem a trabalhar na
construção de um fosso ao redor da terra, ou seja, da cidade de Abundância.
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4 E fez com que
eles construíssem um parapeito de madeira sobre a borda interior do fosso; e
eles atiraram a terra desse fosso contra o parapeito de madeira; e
assim fizeram com que os lamanitas trabalhassem até cercar a cidade de
Abundância com uma forte muralha de madeira e terra, de grande altura.
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5 E a partir
daí, essa cidade tornou-se uma grande fortaleza; e nessa cidade mantiveram os
prisioneiros lamanitas; sim, dentro de uma muralha que os haviam feito
levantar com as próprias mãos. Ora, Morôni foi obrigado a fazer com que os
lamanitas trabalhassem, porque era fácil vigiá-los enquanto trabalhavam; e
ele desejava utilizar todas as suas forças quando fosse atacar os lamanitas.
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6 E aconteceu
que Morôni tinha, assim, conseguido obter uma vitória sobre um dos maiores
exércitos dos lamanitas e havia-se apoderado da cidade de Muleque, que era
uma das praças mais fortes dos lamanitas na terra de Néfi; e assim ele também
construíra um forte para prender seus prisioneiros.
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7 E aconteceu
que ele não mais tentou uma batalha com os lamanitas naquele ano, mas empregou
seus homens em preparativos para a guerra, sim, e na construção de
fortificações para defender-se dos lamanitas, sim, e também para livrar suas
mulheres e seus filhos da fome e aflição e fornecer alimentos para seus
exércitos.
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8 E então
aconteceu que os exércitos dos lamanitas, no mar do oeste, ao sul, durante a
ausência de Morôni e devido a algumas intrigas entre os nefitas, que causaram
dissensões entre eles, haviam conseguido certa vantagem sobre os nefitas;
sim, tanto que se apoderaram de várias de suas cidades naquela parte da
terra.
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9 E assim, por
causa de suas iniquidades, sim, por causa de dissensões e intrigas entre eles
próprios, viram-se nas mais perigosas situações.
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10 E agora eis
que tenho algo a dizer a respeito dos do povo de Amon, que no
começo eram lamanitas, mas que, por Amon e seus irmãos, ou melhor, pelo poder
e pela palavra de Deus, foram convertidos ao Senhor; e haviam sido
levados para a terra de Zaraenla, sendo, a partir daí, protegidos pelos
nefitas.
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11 E por causa
de seu juramento não mais haviam pegado em armas para combater seus irmãos,
porque eles haviam feito juramento de que nunca mais derramariam
sangue; e, de acordo com seu juramento, teriam perecido; sim, ter-se-iam
deixado cair nas mãos de seus irmãos, não fora pela piedade que Amon e seus
irmãos tiveram deles e por seu grande amor a eles.
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12 E por essa
razão foram levados para a terra de Zaraenla; e haviam sido
sempre protegidos pelos nefitas.
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13 Mas
aconteceu que quando viram o perigo e as muitas aflições e tribulações que os
nefitas padeciam por eles, encheram-se de compaixão
e desejaram pegar em armas em defesa de seu país.
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14 Mas eis que
quando estavam prestes a pegar suas armas de guerra, foram dissuadidos por
Helamã e seus irmãos, porque estavam prestes
a quebrar o juramento que haviam feito.
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15 E Helamã
temia que, caso o fizessem, suas almas se perdessem; por essa razão, todos
aqueles que haviam feito esse convênio foram obrigados a presenciar as
aflições de seus irmãos nas perigosas condições em que se encontravam
naqueles dias.
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16 Mas eis que
aconteceu que eles tinham muitos filhos que não haviam feito convênio de não
pegar suas armas de guerra para defender-se de seus inimigos; portanto,
reuniram-se todos os que podiam pegar em armas e adotaram o nome de nefitas.
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17 E fizeram
convênio de lutar pela liberdade dos nefitas, sim, de proteger a terra, ainda
que com sacrifício da própria vida; sim, fizeram convênio de jamais renunciar
a sua liberdade, mas de lutar em todas as circunstâncias para proteger
os nefitas e a si próprios do cativeiro.
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18 Ora, eis que
havia dois mil desses jovens que fizeram esse convênio e pegaram em armas de
guerra para defender seu país.
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19 E então eis
que eles, além de nunca terem representado um peso para os nefitas,
tornaram-se também, nessa ocasião, um grande apoio; porque tomaram suas armas
de guerra e desejaram que Helamã fosse seu chefe.
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20 E eram todos
jovens e muito valorosos quanto à coragem e também vigor e
atividade; mas eis que isto não era tudo — eles eram
homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes
eram confiadas.
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21 Sim, eles
eram homens íntegros e sóbrios, pois haviam aprendido a guardar os
mandamentos de Deus e a andar retamente perante ele.
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22 E então
aconteceu que Helamã marchou à frente desses dois mil jovens
soldados, para ajudar o povo nas fronteiras da terra, ao sul, junto ao mar do
oeste.
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Alma 53:22-23
O povo de Amon eram lamanitas convertidos ao evangelho ensinado por Amon.
Esses amonitas haviam feito convênio de nunca mais pegar em armas contra ninguém.
(versículo 11 e Alma 24:18). Mas começando em
Alma 53:13, os amonitas estão preocupados com
os nefitas que os estão protegendo na guerra, então os amonitas consideraram
pegando em armas para guerrear pelos nefitas. Claro, os nefitas são
preocupados que os amonitas possam perder suas almas se quebrarem o convênio, então eles
descobriram uma solução alternativa. Os filhos amonitas que eram jovens demais para terem feito
o convênio poderia guerrear sem comprometer suas almas.
Alma 53:22-23 nos diz que Helamã marchou primeiro
com esses jovens (2.000 jovens soldados) para lutar no final do
28º ano do reinado dos juízes. Isso entra em conflito com
Alma 56:7-9 que nos diz que Helamã marchou
com esses 2.000 jovens guerreiros no 26º ano.
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23 E assim
terminou o vigésimo oitavo ano em que os juízes governaram o povo de Néfi.
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Anotação para Alma 53:22-23 acima
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