Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 16
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1 E aconteceu
que no décimo primeiro ano em que os juízes governaram o povo de Néfi, no
quinto dia do segundo mês, tendo havido muita paz na terra de Zaraenla, não
tendo havido guerras nem contendas durante um certo número de anos, até o
quinto dia do segundo mês do décimo primeiro ano, um clamor de guerra foi ouvido
por toda a terra.
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2 Pois eis que
os exércitos dos lamanitas haviam penetrado pelos lados do deserto nas
fronteiras da terra, até a cidade de Amonia, começando a matar o povo e
a destruir a cidade.
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3 E então
aconteceu que antes que os nefitas pudessem reunir um exército suficiente
para expulsá-los da terra, eles destruíram o povo que estava na
cidade de Amonia e também alguns nas fronteiras de Noé, havendo levado outros
cativos para o deserto.
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4 Ora, os
nefitas desejavam resgatar aqueles que haviam sido levados cativos para o
deserto.
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5 Portanto,
aquele que havia sido nomeado capitão-chefe dos exércitos nefitas (e seu nome
era Zorã e tinha dois filhos, Leí e Aa) — ora, Zorã e seus dois filhos,
sabendo que Alma era sumo sacerdote da igreja e tendo ouvido dizer que ele
possuía o espírito de profecia, dirigiram-se a ele para saber onde, no
deserto, o Senhor queria que fossem procurar seus irmãos que haviam sido
levados cativos pelos lamanitas.
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Alma 16:5-6
Seria ótimo se fosse assim que os profetas modernos funcionavam. Eu não
acredito que as profecias deles sejam tão específicas e extraordinárias
quanto este exemplo.
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6 E aconteceu
que Alma inquiriu o Senhor sobre esse assunto. E Alma voltou e
disse-lhes: Eis que os lamanitas atravessarão o rio Sidon no deserto do sul,
bem acima das fronteiras da terra de Mânti. E eis que ali os encontrareis, a
leste do rio Sidon; e lá o Senhor vos entregará vossos irmãos que foram
levados cativos pelos lamanitas.
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Anotação para Alma 16:5-6 acima
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7 E aconteceu
que Zorã e seus filhos atravessaram o rio Sidon com seus exércitos e
marcharam para muito além das fronteiras de Mânti, no deserto do sul, situado
no lado leste do rio Sidon.
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8 E atacaram os
exércitos dos lamanitas e os lamanitas foram dispersos e impelidos para o
deserto; e resgataram seus irmãos que haviam sido aprisionados pelos
lamanitas e nenhum dos que haviam sido levados cativos se perdeu. E foram
levados por seus irmãos para ocuparem suas próprias terras.
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9 E assim
terminou o décimo primeiro ano dos juízes, tendo os lamanitas sido expulsos
da terra e o povo de Amonia, destruído; sim, toda alma vivente dos amoniaítas
foi destruída e também a sua grande cidade, a qual, por causa de sua
grandeza, eles haviam afirmado que Deus não poderia destruir.
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10 Eis que
em um dia, porém, ela ficou devastada; e os cadáveres foram
mutilados pelos cães e pelas feras do deserto.
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11 Entretanto,
depois de muitos dias, seus cadáveres foram amontoados na face da Terra e
cobertos por uma camada fina de terra. E tão forte era o mau cheiro que o
povo não ocupou a terra de Amonia por muitos anos. E foi chamada de Desolação
dos Neores; pois eram da seita de Neor os que haviam sido mortos; e
suas terras permaneceram desoladas.
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12 E os
lamanitas não vieram mais guerrear os nefitas até o décimo quarto ano em que
os juízes governaram o povo de Néfi. E assim, durante três anos o povo de
Néfi teve paz contínua em toda a terra.
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13 E Alma e
Amuleque saíram pregando o arrependimento ao povo em
seus templos e em seus santuários e também em suas sinagogas,
que eram construídas à maneira dos judeus.
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14 E a todos os
que desejavam ouvir suas palavras eles pregavam a palavra de Deus
continuamente, sem qualquer acepção de pessoas.
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15 E assim
saíram Alma e Amuleque, como também muitos outros que haviam sido escolhidos
para o trabalho, a pregar a palavra por toda a terra. E o estabelecimento da
igreja foi geral por toda a parte, em toda a região circunvizinha, entre todo
o povo nefita.
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16 E não
havia desigualdade entre eles; o Senhor derramou o seu Espírito
sobre toda a face da terra, a fim de preparar a mente dos filhos dos homens,
ou seja, preparar-lhes o coração para receberem a palavra que lhes seria
ensinada na ocasião de sua vinda —
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17 Para que não
fossem obstinados contra a palavra nem fossem descrentes e caminhassem para a
destruição; mas para que recebessem a palavra com alegria e, como
um ramo, fossem enxertados na verdadeira videira para poderem
entrar no descanso do Senhor seu Deus.
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18 Ora,
esses sacerdotes que saíram entre o povo pregavam contra toda
mentira e embustes e invejas e contendas e malícias e
vitupérios e roubos, furtos, pilhagens, assassínios, adultérios e toda
espécie de lascívia, proclamando que tais coisas não deveriam existir —
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19 Falando-lhes
das coisas que logo deveriam acontecer; sim, anunciando-lhes
a vinda do Filho de Deus, seus sofrimentos e morte e também a
ressurreição dos mortos.
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20 E muitos
perguntavam sobre o lugar em que deveria aparecer o Filho de Deus; e foi-lhes
ensinado que ele lhes apareceria depois de sua ressurreição; e
isso o povo ouvia com grande satisfação e contentamento.
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21 E então,
depois de a igreja haver sido organizada em toda a terra — tendo
obtido vitória sobre o diabo, tendo a palavra de Deus sido pregada
em sua pureza em toda a terra e tendo o Senhor derramado suas bênçãos sobre o
povo — assim terminou o décimo quarto ano em que os juízes governaram o
povo de Néfi.
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