Do Livro de Mórmon |
Anotações |
Capítulo 15
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Este capítulo é de
Isaías 5. Considere o quão difícil seria transcrever um capítulo inteiro de
Isaías em placas de metal. Não seria mais razoável para o autor referenciar
os escritos de Isaías e talvez fornecer algum comentário?
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1 E então
cantarei ao meu bem-amado o cântico do meu amado a respeito da sua
vinha. O meu bem-amado tem uma vinha num outeiro muito fértil.
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2 E cercou-a e
limpou-a das pedras e nela plantou excelente videira; e edificou no meio
dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas,
mas deu uvas bravas.
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3 E agora, ó
habitantes de Jerusalém e homens de Judá, julgai, eu vos peço, entre mim e a
minha vinha.
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4 Que mais
poderia ser feito à minha vinha, que eu não lhe tenha feito? Entretanto quando esperei que
desse uvas, produziu uvas bravas.
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5 Agora, pois,
eu vos farei saber o que hei de fazer à minha
vinha — Tirarei a sua sebe e servirá de pasto; derribarei a
sua parede e será pisada;
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6 E torná-la-ei
em deserto; não será podada nem cavada, mas crescerão nela sarças e
espinheiros; e às nuvens darei ordem para que não derramem chuva
sobre ela.
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7 Porque
a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel e os homens de
Judá são a planta dos seus deleites; e esperou juízo, e eis aqui
opressão; retidão, mas eis aqui um clamor.
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8 Ai dos que
ajuntam casa a casa até que não possa haver nenhum lugar,
para ficarem sozinhos no meio da terra!
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9 Aos meus
ouvidos disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão
desertas; e grandes e belas cidades, sem moradores.
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10 Sim, dez
acres de vinha darão um bato; e um ômer de semente dará um efa.
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11 Ai dos que
se levantam pela manhã para procurar bebida forte; e continuam até
à noite e o vinho os inflama!
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12 E a harpa, e
o alaúde, o tamboril, e pífaro, e vinho há nos seus banquetes; mas eles
não olham para o trabalho do Senhor, nem consideram as obras das
suas mãos.
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13 Portanto, o
meu povo foi levado para o cativeiro por falta de conhecimento; e os
seus nobres estão famintos, e a sua multidão está com sede.
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14 Por isso o
inferno alargou-se e abriu a boca desmesuradamente; e a glória deles e a sua
multidão e a sua pompa e os que se deleitam a ele baixarão.
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15 Então o
plebeu será abatido; e o poderoso será humilhado, e os olhos dos altivos
serão humilhados.
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16 Mas o Senhor
dos Exércitos será exaltado em juízo e Deus, que é Santo, será
santificado em retidão.
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17 Então os
cordeiros pastarão segundo o seu costume; e os lugares desolados dos gordos,
comê-los-ão os estranhos.
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18 Ai dos que
puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo
pecado, como se fosse com uma corda de carro!
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19 Que dizem:
Avie-se ele e apresse a sua obra, para que a vejamos; e
aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
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20 Ai dos que
ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem
da escuridão luz, e da luz, escuridão; e fazem do amargo doce, e do
doce, amargo!
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21 Ai dos que
são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes à sua própria
vista!
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22 Ai dos que
são poderosos para beber vinho e valentes para misturar bebida forte;
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23 Que
justificam o ímpio por recompensa e tiram ao justo a sua retidão!
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24 Portanto,
assim como o fogo devora o restolho, e a chama consome
a palha, será a sua raiz podridão, e as suas flores se esvaecerão como
pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a
palavra do Santo de Israel.
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25 Por isso
acendeu-se a ira do Senhor contra o seu povo e estendeu contra ele
a sua mão e feriu-o; e as montanhas tremeram e os seus cadáveres foram
despedaçados no meio das ruas. Com tudo isso não voltou atrás a sua ira, mas
ainda está alçada a sua mão.
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26 E ele
arvorará um estandarte ante as nações longínquas
e assobiar-lhes-á desde os confins da Terra; e eis que virão apressadamente;
não haverá entre eles cansados nem claudicantes.
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27 Ninguém
toscanejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se
lhe quebrará a correia dos seus sapatos.
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28 As suas
flechas serão agudas, e todos os seus arcos, retesados; e os cascos dos seus
cavalos serão contados como pederneira, e as suas rodas, como um redemoinho. O seu rugido será como o do
leão.
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29 Rugirão como
filhos de leão; sim, rugirão e arrebatarão a presa e levá-la-ão em
segurança; e não haverá quem a livre.
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30 E bramarão
contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se olharem para a terra,
eis trevas e pesar; e a luz escurecer-se-á nos céus.
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